quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Deixem a Amy morrer em paz

Há algum tempo eu venho observando a carreira e vida da cantora Amy Winehouse.

Comecei a ler sobre ela meio sem querer, na verdade eu fui induzida, já que virou moda em todos os tablóides, sites de notícias, revistas e afins.
Enfim, sei que fui ficando cada vez mais curiosa nos seus porres, na sua forma cada vez mais lânguida, nas suas manchas e falta de beleza. Ao mesmo tempo em que fui me apaixonando pela sua voz.Tudo me leva a crer que Amy não é desse mundo. Consegue entender?
Ela é uma estrela, mas é uma estrela cadente. É como Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain e todos esses que vieram e fizeram história (regado a muita droga) e partiram. E ponto final? Não! Ponto de reticências, forever and ever!
Meus tataranetos ouvirão falar da Amy assim como eu idolatro a Janis e todos esses que passaram e paradoxalmente ficaram. Assim também como foi com Cartola, Noel, Lupicínio, Cazuza. Arrisco até em dizer que chega a ser uma particularidade deles, aproveitar ao máximo e morrer cedo.
O que custa apenas aceitar? Tudo bem, eu como futura jornalista sei bem o valor que tem tudo isso para a mídia. É papel dela, ganhar pontinhos no Ibope e claro que Amy é prato cheio, uma verdadeira feijoada!
Já sabemos que ela não quer ir para Rehab, que quer continuar aproveitando a vida até a última dose (seja do que for). Avisos da morte estão espalhados aos quatro cantos, são como placas de sinalização. Mas é quase impossível deter astros desse tipo, eles nasceram pra isso.
Lembraremos então da cantora que veio, rasgou o mundo com sua voz e partiu. Mais reticências...
E os mais velhos falarão “Nossa, tão nova, poderia ter uma carreira brilhante”. Mas não poderia não! Isso ela já fez... se melhorar estraga.
Deve ser muito chato não poder direito exercer o verdadeiro papel de uma estrela cadente, por todos meterem o bedelho.
Não se preocupe se sua filha escuta demais, usa cabelo armado e maquiagem marcante. Você já deve ter se vestido de Janis Joplin alguma vez na vida, pelo menos em uma festa à fantasia nos anos 70, não? Isso não vai mudar a personalidade dela, se ela tiver de ser uma drogada e viciada, será. A culpa não é da Amy, mas do namoradinho que ofereceu um baseado e ela não resistiu.
Então, vamos deixar a Amy cumprir seu dever e morrer em paz? Ela já fez história. A voz “rasgante” e afinada já está guardada para a eternidade, afinal ganhar 5 Grammys não é pra qualquer um. É como uma missão na Terra.

3 comentários:

  1. Anônimo5:43 PM

    Isso ai Mi
    Amei
    ...vamos viver ate a ultima dose...

    Parabens pelo texto =]

    Mel

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  2. Ju Lopes8:39 AM

    Adorei Mi!Faço minhas às suas palavras!

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  3. Anônimo: dá o cu que passa!

    Mi: botou pocando. =)

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